segunda-feira, 24 de março de 2014

Era fim de tarde em julho de 1998, Elisângela Francisco da Silva tinha passado boa parte do tempo no Shopping Eldorado com sua amiga e conforme a noite se aproximava, ela decidiu ir embora, mas antes que fosse muito longe um homem se aproximou, apresentando-se como fotógrafo de uma importante revista, dizendo que a havia achado ela linda e que não poderia perder a oportunidade de tirar umas fotos desse belo rosto, pois aquilo era o destino.
Elisângela aceitou a proposta do homem, afinal ele parecia ser educado e aparentava ser uma pessoa elegante, que não estaria mentindo, foi o que ela pensou.

Logo os dois foram para o Parque do Estado, onde as supostas fotos seriam tiradas.
Antes que a mulher pudesse fazer a primeira pose, ela foi agarrada pelo pescoço e estrangulada até quase morrer, mas Francisco de Assis Pereira não gostava de matar as mulheres antes de fazer o que ele queria. Assim enquanto batia nela, ele também arrancava as roupas. Quando ela estava pelada e não tinha mais forças para lutar, o Maníaco fazia aquilo que mais queria, pois todo seu esforço era para poder estuprar a mulher, fazendo tudo que quisesse e de todas as maneiras, até cansar de tanto usar aquele corpo, depois disso era só descarta-la, apertando seu pescoço até vê-la morrer sem ar e com a vida abandonando o seu corpo.

Durante muitos dias seguintes o corpo de Elisângela foi procurado, mas só acabou sendo encontrado dia 28 de julho, ele estava em estado de decomposição avançada, tanto que levaram mais três dias para poderem a identificar.
Elisângela não era a primeira que havia caído no conto do Maníaco do Parque, pois no dia 5 de julho já haviam sido encontrado 4 corpos de mulheres estupradas e estranguladas até a morte. 

A polícia já suspeitava de um assassino em série, porém mesmo assim Francisco conseguia convencer algumas desinformadas.

A máscara do estuprador só começou a cair quando a Polícia, olhando alguns casos antigos, descobriu que houve outras tentativas de estupro no mesmo lugar no passado, e algumas mulheres haviam escapado, assim surgiu o primeiro retrato falado. E tudo começou a levar a investigação até a empresa de motoboys onde Francisco trabalhava e lá foi encontrada a identidade de umas das vítimas.

Sabendo do acontecido, Francisco fugiu para o Rio Grande do Sul e se escondeu na cidade de Itaqui, passando pela Argentina e diversas cidades pequenas, para que não fosse reconhecido. Quando partiu ele deixou um bilhete dizendo: “Infelizmente, tem de ser assim.”
Por sorte ele acabou sendo reconhecido por um pescador, que lhe entregou a polícia e assim ele acabou preso pela segunda vez,

Francisco ja havia sido preso uma vez mas foi libertado por falta de provas.
Francisco de Assis Pereira foi a o julgamento e durante sua confissão disse que ficava excitado e tentava conter seu lado malvado, mas não conseguia e acabava matando as mulheres para sentir o prazer que isso lhe dava.

Atualmente Francisco continua preso e se converteu a religião evangélica e diz que os crimes que cometeu no passado não foram sua vontade e sim uma coisa maligna que se apossou dele. Uma pesquisa realizada em 2007 mostrou que o caso do Maníaco do Parque é o mais lembrado do país com 76% dos perguntados tendo o citado na pesquisa.
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