Meu nome é Erick, sou
um garoto normal... pelo menos era isso que minha mãe me falava.
Des dos meus 10 anos
as pessoas ao meu redor sofrem, o por que? Bom, vamos voltar 6 anos atrás, Dia
25/05/2009 nesse dia eu completava 10 anos e estava sentado em uma grande mesa
que meus pais colocaram no jardim, como era meu aniversário eles chamaram
alguns vizinhos e pessoas da minha escola para participar desse dia tão
especial. Eu estava sentado na mesa onde estava meu pequeno bolo de
aniversário, minha mãe manda eu deixar de ser mal-educado e me levantar para cumprimentar
os convidados.
- Mais mãe, não gosto deles... Os Vizinhos falam mal da
gente e os garotos da escola não são boas pessoas.
- Não me importa, se eles estão aqui você vai se levantar e
cumprimentar todos.
Me levanto e forço um
sorriso, o dia vai passando e eu finjo me divertir, quando todos estão indo
decido acompanhar minha prima até sua casa a alguns quarteirões de distância.
Estou voltando para
casa, já era 21:00 e para chegar preciso passar por um beco, respiro fundo e
mesmo com medo continuo andando, respiro fundo e acelero o passo quando percebo
que tem alguém nas minhas costas, quando estou quase saindo do beco alguém segura
meu ombro e me encosta na parede.
- Não grita pivete – Grita o homem que me encosta na parede –
Tem celular?
Balanço a cabeça
informando que não tinha nada, não consigo falar, meu corpo trava e não consigo
me mexer, ele me pergunta outra coisa, porém não escuto o que ele falou então
só observo seu rosto.
- Você é surdo ou está se fingindo de besta? – Ele grita de
novo e me dá um soco no estomago Me abaixo e meus olhos ameaçam soltar as
lagrimas, respiro fundo mais uma vez e olho para o lado, observo que tem um cortador
de gramas de ponta cabeça ao lado de uma lata de lixo, volto a encarar o rosto
dele e simplesmente desejo que algo aconteça, fecho os meus olhos e sinto uma
mão no meu outro ombro, quando abro os olhos a lamina do cortador simplesmente
passa pelo pescoço do homem que me amedrontava, olho para trás na direção onde
pegaram no meu ombro porém não vejo ninguém e quando volto a olhar para frente
vejo apenas uma boca sorrindo e dois olhos claros na sombra, me viro e corro
sem olhar para trás.
Anos se passaram e no
decorrer desses anos mais coisas estranhas aconteceram, garotos que mexiam
comigo na escola caiam de janelas ou então do ônibus em movimento, um deles
voou para dentro de um lago e não conseguiu voltar mais, todas as vezes eu
estava com raiva e todas as vezes senti a mão no meu ombro, chegava em casa
sempre chorando e contava o que acontecia para os meus pais, eles me abraçavam
e falavam que eu não era culpado de nada.
Mais anos se passaram
e tudo continuou acontecendo, Hoje tenho 16 anos e ainda não sei o que me toca
nos ombros e hoje completa 1 ano que não saiu de casa, nesses 6 anos já perdi
as contas de quantas pessoas já morreram na minha frente, ontem minha mãe veio
falar comigo e agente discutiu e eu senti de novo a mão nos meus ombros, e
dessa vez quando olhei para o lado eu finalmente vi quem me tocava, era um
homem de sobretudo e com um capuz sobre os olhos a única coisa que conseguir
ver do rosto dele era aquele mesmo grande sorriso que vi no beco quando
completei 10 anos. Olho para a mesa da cozinha e pego uma pequena faca, não sei
o que aconteceu com meu corpo a única coisa que eu sei é que ele não me
obedecia e a faca que avia na minha mão se cravou no pescoço da minha mãe, me
virei e encarei o homem de capuz, ele sorria e acenava que sim com a cabeça.
- Nesses seis anos você me ajudou bastante, e hoje é sua vez
de me seguir. – O homem falou me olhando.
- O que eu fiz? Como te ajudei? E quem é você? – Essas era
apenas algumas perguntas de tantas.
- Quando eu tocava seu ombro eu te dava força para fazer o
que te pedi, você me ajudou matando aqueles que eu não conseguia levar, ou
porque não era a hora ou porque eles tentaram me enganar, agora quem eu sou? Eu
sou a morte.
- Nunca aceitei te ajudar
- Quando eu toquei seu ombro e você desejou o mal da quele
homem no beco, essa foi a atitude que eu precisava para que você me ajudasse, e
como eu falei agora e a hora de você me seguir.
Eu abri a boca e tudo
ficou escuro, a foice da morte cravou no meu pescoço igual a faca que eu cravei
no da minha mãe.
Cuidado quando sentir alguém segurando seu ombro, pode ser a
morte, pedindo sua ajuda.
By-Trap
0 comentários:
Postar um comentário